segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Por favor, reflitam...

Os macaquinhos e a cauda

Diz a lenda que um bando de macaquinhos estava numa floresta, na maior festa, todos muito animados e barulhentos, cada qual querendo gritar mais alto que o outro. Pra desempatar o campeonato de algazarra, um macaquinho começou a implicar com a cauda do outro e prontamente o restante do bando ficou em silêncio pra acompanhar a peleia. O primeiro dizia:
- Olhe bem pra sua cauda, dá dois abraços no seu próprio corpo... E o outro imediatamente retrucava:
- E a tua cauda, abraça toda a tua família !!! E assim eles foram tempão nesse debate, tanto é que já tinham até torcida; imagine o tendel do bando inteiro. Até que o mestre da turma, o velho e respeitadíssimo guru do bando interveio na discussão e disse:
- Quem começou essa briga ???? Silêncio total na floresta... O velho guru prosseguiu:
- Preciso de uma resposta, vamos... E o silêncio insistia em prevalecer.
- O velho guru então tomou cada um dos dois macaquinhos pela mão, convidou-os para um passeio e iniciou seus argumentos da seguinte maneira:
- Meus filhos sei que um de vocês tomou partido em começar essa briga; porém vejo, que nenhum tem coragem de assumir qual foi. Imediatamente o macaquinho que segurava a mão direita do guru, parou em frente ao mestre e disse:
- Amado guru, eu iniciei a discussão !!! O outro prontamente assumiu sua parte e disse:
- Eu que comecei mestre... E o velho guru passou a entender o porquê das ofensas, sendo que pra decidir aquele impasse, fez a seguinte afirmação:
- Bem meus pequenos, vejo que ambos tem sua parcela de culpa; mas quero encerrar esse episódio, dizendo o seguinte: “quando alguém do bando tentar atacar vocês, falando de sua cauda, da sua boca, das suas orelhas, enfim do que quer que seja... Ignorem !!!” Os dois macaquinhos se olharam espantados, sem dizer nada. O mestre prosseguiu... Entendam de hoje em diante que a sabedoria se conquista no silêncio e jamais na gritaria; portanto, sejam os melhores ouvintes e evitem ao máximo ser os piores “falantes”.

  

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